Sempre me fascinou a mente humana e os grandes nomes da Psicologia: Freud, Lacan, Jung, entre outros.
Desde pequena, ouvia pessoas da família dizerem: “Psicólogo cuida de doido! Não leva a nada!” Eu, no entanto, pensava comigo mesma: ninguém leva ninguém a lugar algum se o outro não quiser. Acho que, de certa forma, eu estava começando a “pirar” — no bom sentido.Tive que superar a barreira do preconceito dentro da minha própria casa. Para custear meus estudos, comecei a trabalhar ainda na faculdade, iniciando com um estágio na área de Recursos Humanos. E me encantei! Encantei-me ao observar como minha chefe coordenava a equipe: sempre com profissionalismo, assertividade, paciência e acolhimento. Sabe aquela pessoa que ressalta o que você fez de bom e o que pode melhorar, sempre com classe e calma? Essa era ela. Hoje, felizmente, somos amigas.
“Se eu trabalhar mais, sinto que abandono meus filhos. Se me dedicar mais à família, sinto que estou falhando profissionalmente.”
Esse é o dilema vivido por muitas mulheres — pesquisas mostram que cerca de 40% das que trabalham fora enfrentam essa angústia, quase sempre acompanhada de culpa.Mas é preciso compreender: essa dor não é só sua. Ela nasce de um sistema cultural que historicamente atribuiu à mulher a responsabilidade quase exclusiva de cuidar dos filhos. Reconhecer isso é um passo fundamental.
Um dos maiores desafios nas relações está na diferença das expectativas que homens e mulheres carregam. Muitas mulheres foram incentivadas a falar sobre sentimentos, desejos e frustrações; já muitos homens aprenderam a conter emoções ou a resolvê-las de forma prática. Esse desencontro gera conflitos e afastamentos.
Em diversos relacionamentos, alguém pode assumir o papel dominante, enquanto o outro se anula para evitar brigas. Esse desequilíbrio desgasta, corrói a autoestima e, com o tempo, impede a verdadeira conexão.
Empoderamento Feminino
Vamos começar definindo o conceito: segundo o dicionário, empoderar significa conceder ou conseguir poder; passar a ter domínio sobre a própria vida; dar ou atribuir poder a alguém.
Historicamente, o marco registrado do empoderamento feminino remonta ao século XVIII, com a filósofa inglesa Mary Wollstonecraft. Em 1792, ela publicou “A Vindication of the Rights of Woman”, considerada a primeira obra feminista moderna, defendendo educação e cidadania para as mulheres.
As redes sociais no dia a dia
As redes sociais já fazem parte da rotina de crianças e adolescentes. São ferramentas que oferecem benefícios, como acesso à informação, interação e entretenimento. Porém, quando utilizadas sem acompanhamento, também podem trazer riscos significativos.
Principais riscos
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